segunda-feira, 27 de maio de 2013

Brasil: um país sem jeito?


Muito se ouve falar que o Brasil é um país que não tem jeito. Este parece ser um axioma incontestável. A divergência se dá quando propostas são levantadas para responder ao inevitável por quê. Bem, creio que parte da resposta deve incluir o fato de sermos uma nação capenga, ou seja, que só manqueja para um lado, sem reais possibilidades de estabilidade. E isto porque presenciamos um governo que se arroga democrático, mas vive a sonhar com suas aspirações de totalitarismo; sempre deixando suas prerrogativas para interferir naquilo que não lhe diz respeito, colocando os ditames do estado acima dos direitos de seu povo, que se contenta em deitar a cabeça no travesseiro que a bolsa família lhe deu, para, entorpecido com a figura mítica de seu ex-presidente "mais perto das massas", sonhar que um ponto acima da extrema pobreza é conforto demais para o resto da vida. "Trabalhar pra quê, enquanto temos esta pátria mãe idolatrada que nos alimenta, veste e nos diz o que fazer?" (nem pensar é preciso!), é o que trabalha no subconsciente da cultura das "bolsas" e "cotas", no país que despreza a meritocracia e favorece a letargia. A verdade é que um país com toda sorte de movimento esquerdista, do light ao radical, sem qualquer contrapeso do outro lado da balança jamais poderá dar certo. A União Soviética não deu, a Alemanha Oriental também não. Será que devemos esperar que uma nação inspirada por Cuba e Venezuela vai dar? Já nos ditam o que devemos aceitar por normal (família é o preconceito ultrapassado; relacionamentos homoafetivos são a evolução do pensamento, e a pedofilia vem na esteira). Já nos é imposto o modo como devemos educar nossos filhos (nada de palmadas, nada de repressão; seus filhos precisam construir o conhecimento a partir de suas próprias experiências. Você deve ser, no máximo, um facilitador!). Já perdemos o direito a defesa (pois a política do desarmamento só favorece o bandido, que com desarmamento ou não, sempre terá sua arma, enquanto o cidadão vive a mercê de uma polícia mal paga e, talvez até por isso - sem contar a corrupção - ineficiente). Estamos a ponto de ser silenciados quanto a algumas de nossas crenças (desde que o cristianismo, segundo as estatísticas do governo é homofóbico e deve ser barrado). Qual será o próximo direito do qual seremos privados? Em breve estaremos na próxima era dos mártires, onde os últimos resistentes serão oferecidos como sacrifício por sua fé e consciência! Deus tenha misericórdia de nós!

Nelson Ávila.

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