Uma análise do Salmo 82.6 à luz da
discussão proposta pelo Movimento da Fé.
MESQUITA NETO, Nelson Ávila [1]
INTRODUÇÃO
Em anos relativamente
recentes, temos contemplado o surgimento, em determinados setores do
evangelicalismo moderno, de uma nova maneira de se entender as palavras
iniciais do Salmo 82.6: “Vocês são deuses”.
Hanegraaff escreve que os proponentes do “Movimento da Fé” normalmente citam o
uso feito por Jesus deste Salmo, em João 10.31-39, “como prova de que as
pessoas são, realmente, deuses em miniatura” (2004, p. 120).
Nosso objetivo neste
ensaio não é imergir nos pormenores teológicos de tal movimento, mas
simplesmente tomar sua maneira de interpretar esta passagem e, após breve
menção de parte do discurso de alguns dos seus mais renomados líderes, analisar
o Salmo em questão, bem como o uso feito por Jesus do mesmo, a fim de
concluirmos se estas passagens ensinam ou não a divinização da humanidade.
SOMOS DEUSES?
No Salmo 82.6 nós
lemos: “Eu disse: vocês são deuses, todos
vocês são filhos do Altíssimo”. A expressão traduzida como “deuses” é אֱלֹהִים [’ēlôhîym], e esta é a mesma palavra
empregada para se referir ao próprio Senhor da criação (v. 1). Com base nesse
texto, muitos têm alegado possuir evidências suficientes para o ensino de que
os homens são, na verdade, mais do que meros homens e compartilham da própria essência
divina como pequenos deuses sobre a terra.
Kenneth Copeland,
talvez um dos mais conhecidos líderes do Movimento da Fé, frequentemente faz
declarações que expressam tal entendimento. Numa fita intitulada “The Force Of Love” (tape # 02-0028) ele afirmou:
“Você não tem um deus em você, você é um”. [2]
Em outra fita, “Following the Faith
of Abraham” (tape # 01-3001), Copeland também disse:
A
razão de Deus para criar Adão foi Seu desejo de reproduzir-se. Eu quero dizer
uma reprodução de Si mesmo. Ele [Adão] não era um pouquinho como Deus, ele não
era quase como Deus, Ele não estava nem mesmo subordinado a Deus [...] Adão é
Deus manifestado na carne. [3]
Outros
pregadores de maior popularidade no Brasil também fizeram declarações muito
semelhantes, como no caso de Kenneth Hagin e Morris Cerullo. Hagin chegou a
dizer:
O
homem... foi criado em termos de igualdade com Deus, e poderia permanecer na
presença de Deus sem qualquer consciência de inferioridade... Deus nos criou
tão parecidos com Ele quanto possível... Ele nos fez seres do mesmo tipo dEle
mesmo... O homem vivia no Reino de Deus. Vivia em pé de igualdade com Ele... O crente é chamado de Cristo... Eis quem
somos; somos Cristo! (apud
HANEGRAAFF, 2004, pp. 116-117).
Cerullo,
igualmente afirmou:
Vocês
sabiam que desde o começo do tempo o propósito inteiro de Deus era
reproduzir-se?... Quem são vocês?
Vamos lá, quem são vocês? Vamos lá, digam: ‘Filhos de Deus!’ Vamos lá, digam! E
aquilo que opera em nosso interior, irmão, é a expressa manifestação de tudo
quanto Deus é e tem. E quando estamos aqui de pé, vocês não estão olhando para
Morris Cerullo; vocês estão olhando para Deus, estão olhando para Jesus. (apud HANEGRAAFF, 2004, p. 117).
Diante de
tais palavras, a pergunta que se segue é inevitável: “É realmente este o ensino
desta passagem? Adão era deus, e à semelhança dele nós também somos ou podemos
ser deuses?”. Cremos que o contexto deste Salmo é bastante elucidativo e
precisa ser considerado.
O CONTEXTO
DO SALMO 82
De acordo
com Kidner (2008, p. 323), “O ponto enigmático para o intérprete é a referência
repetida a ‘deuses’ que são repreendidos pela sua injustiça”, assim, para nosso
objetivo, é importante determinar o referente desta expressão.
Primeiramente, é preciso destacar que pelo menos três classes de
pessoas são mencionadas neste Salmo. 1) Deus (v. 1), também chamado de
Altíssimo (v. 6) e Juiz (v. 1). Esta é uma classe individual, composta apenas
por Ele; 2) A assembleia divina (v. 1), também chamada de
deuses (vv. 1, 6), filhos (v. 6), homens e governantes (v. 7); e 3) As nações
(v. 8), ou terra (v. 8), composta por ímpios culpados (v. 2) e órfãos, fracos,
necessitados, oprimidos (v. 3) e pobres (v. 4).
Cada
uma destas possui atribuições diferentes. Deus é retratado como aquele que
preside (v. 1) e julga (v. 8). Ele é o soberano a quem tudo pertence (v. 8). Já
a assembleia divina é responsável por garantir justiça e manter os direitos dos
fracos e necessitados (v. 3), embora sejam acusados por Deus de absolver os
ímpios e favorecê-los (v. 2). A última classe representa todos os habitantes da
terra, sejam ricos ou pobres, ímpios ou justos, os quais possuem um papel
passivo diante das classes anteriores, as quais se estabelecem como autoridades
sobre eles.
Desta breve análise,
conclui-se que a assembleia divina é composta por aqueles em posição de
governo, com poder para julgar, condenando impiamente ou fazendo justiça. Como
supramencionado, eles são igualmente descritos como homens que morrerão e
cairão como todos os demais governantes (v. 7). Embora Kidner entenda que o
ponto de vista que interpreta “deuses” aqui como uma referência a anjos pareça
“mais fiel [...] à linguagem do Salmo (e.g. v. 7), e ao emprego ocasional do
termo ‘deuses’ ou ‘filhos de Deus’ para anjos” (2008, p. 324), e isto encontra
certo apoio em algumas interpretações rabínicas[4],
especialmente em um documento de Qumran (11 Q Melchizedek), Carson (2007, p. 399) destaca que, de acordo com o
uso feito da passagem por Jesus no Evangelho de João (cap. 10), “a dificuldade
[...] é que o quarto evangelho não menciona anjos nem Melquisedeque. Além
disso, o cenário para a citação traça um forte contraste entre Deus e ‘um
simples homem’ (v. 33), não Deus e anjos”. Mas, se a referência é a homens, por
que, então, são chamados de “deuses” (vv. 1, 6)?
Ao que tudo indica, não
é devido a qualquer tipo de distinção substancial – eles são homens (v. 7) como
os demais que compõem o grupo das “nações”. Não são anjos ou coisa assim. Mesmo
que pareça encaixar-se bem o link que
Kidner faz entre estes “deuses” e os “principados e potestades”, “os
dominadores deste mundo tenebroso” (cf. Ef 6:12), explicando a sentença de
morte que lhes sobrevirá (v. 7) por meio da alusão à “segunda morte” (cf. Mat
25:41; Apo 20:10, 14-15), da qual o diabo e seus anjos têm parte (2008, pp.
324-325), parece no mínimo estranho que, dentre outras dificuldades, Deus
estivesse a chamar estes seres espirituais caídos (demônios) à responsabilidade
de fazer justiça (vv. 3-4), o que não se repete em nenhum outro lugar nas
Escrituras.
Pode-se dizer ainda que
embora o sentido ordinário da palavra אֱלֹהִים seja “deuses”, ela pode ser ocasionalmente
aplicada também a magistrados, bem como a anjos e ao próprio Deus. No Dicionário Internacional de Teologia do
Antigo Testamento são fornecidos como traduções possíveis os substantivos
Deus, deuses, juízes e anjos (HARRIS; ARCHER JR.; WALTKE, 2008, p. 71). Já Strong
(1999, p. 39), amplia o campo semântico para “anjos, X superior, Deus (deuses)
(-sa, [...]), X (muito) grande, juízes, X poderoso”[5].
Além disso, devemos lembrar, como bem destaca Noda (1997, p. 18), que “o termo elohim (Deus) é aplicado no Antigo
Testamento a homens em posição de autoridade, como no caso de Moisés em relação
a Aarão.” “Ele falará por ti ao povo; ele
te será por boca, e tu lhe serás por Deus [לו לאלהים׃]” (Êxo 4.16 – ARA[6]).
“Certamente este texto não está ensinando que Moisés é uma exata réplica de
Deus” (NODA, 1997, p. 18), como poderiam pretender os proponentes do Movimento
da Fé.
Também não parece haver
qualquer distinção moral que os distinga do restante das nações, visto que eles
não têm agido de acordo com a vontade de Deus fazendo justiça. Este ponto é
importante porque, segundo Noda, visto que, no pensamento do Movimento da Fé, a
queda legou a Satanás a autoridade de governar esta terra no lugar de Adão,
como “deus deste mundo”, há uma dependência da obra da redenção para o reestabelecimento
do homem como governante da criação. A ideia é que “pelo novo nascimento, o
homem não somente é perdoado, mas torna-se da mesma essência de Deus, e é
colocado como deus desta terra” (1997, p. 17). Todavia, não há nada sugerindo
que os componentes da “assembleia divina” neste Salmo sejam homens regenerados,
mas pelo contrário, Deus os reprova no segundo versículo por sua conduta
injusta e traz um pronunciamento de juízo ao final de Sua fala (v. 7), o qual é
seguido pelo clamor de Asafe para que o próprio Deus se levante e faça justiça
sobre a terra (v. 8).
Por fim, ao que tudo
indica, o fundamento para tal designação, “deuses”, recai sobre o fato de
desempenharem uma função que compartilha da atribuição divina de “governo”. Conforme
MacDonald, “eram chamados deuses não porque eram realmente divinos, mas porque
representavam Deus quando julgavam o povo” (2008, p. 289). Este, aparentemente,
é o único elo entre eles e Deus. A Palavra do Senhor aqui parece lembrar-lhes
que, não obstante o alto posto que ocupam, o Supremo Juiz um dia fará justiça
sobre a terra e todos, incluindo estes governantes, terão de prestar contas. “Apesar
da posição privilegiada que Deus lhes concedeu, serão derrubados e punidos”
(MACDONALD, 2010, p. 454). Nas palavras de Calvino (1999, p. 135), “Deus
investiu os juízes com um título e caráter sagrados [...] mas ele, ao mesmo
tempo, mostra que isto não proporcionará suporte e proteção aos juízes iníquos”
(1999, p. 235). [7]
Assim,
longe da ideia de exaltação da natureza humana regenerada em uma suposta nova
condição essencial de divindade, o Salmo 82 chama de maneira reprovadora
aqueles que ocupam um papel de autoridade à responsabilidade que suas funções
demandam, deixando claro o juízo que aguarda os que se omitem de fazer justiça
ou distorcem-na.
O USO DO SALMO 82 NO
DISCURSO DE JESUS
Em João 10.31, logo
após a declaração de Jesus acerca de Sua filiação divina (v. 29) e Sua união
com Deus (v. 30), os judeus pegam “em pedras para apedrejá-lo” conforme alegação
de “blasfêmia”, visto que Jesus, concebido por eles como “um simples homem”,
apresentava-se como Deus (v. 33), já que esta filiação implicava em Sua
divindade.
Jesus contrapõe esta
investida citando o Salmo 82: “Não está
escrito na Lei de vocês: ‘Eu disse: Vocês são deuses’?” (v. 34). A pergunta
que deve ser feita então é: “o que Jesus queria dizer ao apelar para este
Salmo? Será que esta objeção apoia de alguma maneira o ensino de que os homens
são pequenos deuses sobre a terra?”
O versículo 6 do Salmo
82 serve como a base para a argumentação de defesa de Jesus. É importante
lembrar que Jesus não nega Sua filiação divina, mas a reafirma no final do
verso 36. Para defender a legitimidade de apresentar-se como tal, Ele se
utiliza de um argumento “qal wahomer”
[do menor – os juízes iníquos – para o maior – o Santo Filho de Deus] traçado a
partir do texto bíblico citado, ou, como diz Harman (2011, p. 304), um
argumento que “tem por base a variedade ‘quanto
mais’”, e, assim, Jesus deixa três coisas bem claras, especialmente a
última:
[...] seus
oponentes [...] estão parcialmente certos (ele, de fato, se faz igual a Deus), parcialmente
errados (esse fato não cria um Deus rival) e profundamente enganados (eles não
entenderam o sentido de suas próprias Escrituras para ver como ele as cumpre,
nem conheceram a Deus bem o bastante para perceber que a revelação que ele é e
traz está em continuidade com a revelação de Deus já provida e é o ápice dessa
revelação). (CARSON, 2007, p. 400).
E qual é o sentido das Escrituras
que fora perdido por aqueles judeus? O contraste entre Jesus e os recipientes
originais daquela revelação! Como bem escreve Boor (2002, p. 260), “Se ele [Jesus]
puder demonstrar-lhes a partir da própria Escritura que também ali já havia
pessoas colocadas em relação especial com Deus e adjetivadas de atributos
divinos, eles terão de silenciar e não poderão simplesmente condená-lo como
blasfemo.” A expressão “deuses”, como visto acima, foi empregada para
referir-se aqueles governantes descritos como ímpios e injustos. Se eles
poderiam ser mencionados pelo título “deuses” (θεοὺς),
por que deveria causar estranheza que Jesus lançasse sobre si mesmo a expressão
Filho de Deus? Ou, nas palavras de Hendriksen (2004, p. 484), é como se Jesus
estivesse dizendo: “Vocês nunca protestaram quanto ao uso desse termo. Vocês
nunca disseram que Deus (ou Asafe) cometeram um erro ao chamar os juízes deuses. [...] Então muito mais ainda [...] vocês deveriam se abster de protestar quando
me denomino Filho de Deus.”
Os versículos 35 e 36
apresentam uma estrutura condicional que deve ser considerada a fim de comprovar
este entendimento da passagem.
O padrão estrutural
presente nesta sentença condicional é um εἰ na prótase [o
“se” da condicional] seguido de um verbo no modo indicativo, εἶπεν – um segundo aoristo ativo, o
que acaba por configurar-se como uma condicional de primeira classe, visto que
na apódase [o “então” da condicional] encontramos um presente
do indicativo, λέγετε.
Wallace (2009, p. 690) declara que “a condicional de
primeira classe indica pressuposição da
verdade por causa do argumento. A idéia [sic] normal, então, é se – e
assumamos que isso seja verdade por causa do argumento – então...”. Wallace
também destaca que “há um grande efeito retórico no se”, e acrescenta que frequentemente “a idéia [sic] parece encorajar a uma resposta, onde o autor tenta forçar
seus ouvintes a chegarem à conclusão da apódase” (2009, p. 690), desde que a
audiência já concorda com a verdade da prótase.
Seguindo este
raciocínio, torna-se mais fácil compreender as palavras de Jesus nestes versos.
Primeiramente, Ele assume a verdade da declaração do Salmo 82.6, de que aqueles
juízes iníquos haviam sido chamados de “deuses”, e então busca levar seus
ouvintes a concluírem que, desde que injustos foram chamados de “deuses” e “filhos
do Altíssimo”, aquele “a quem o Pai santificou” (v. 36) tem ainda mais direito
de arrogar para Si o título de “Filho de Deus” (v. 36). Assim, a relação entre
prótase e apódase é de evidência-inferência, ou seja, a evidência de que
iníquos foram chamados de “deuses” deve levar à inferência de que chamar um
justo de Filho de Deus não é incorrer em blasfêmia (v. 36).
CONCLUSÃO
Concluímos, portanto,
com base no que foi discutido anteriormente, que não há nada, tanto no Salmo
82.6 quanto no uso feito por Jesus do mesmo, que nos leve a entender que estes
textos ensinem qualquer ideia de deificação da humanidade. Tudo o que nos é
informado é que, no primeiro caso, o julgamento de Deus um dia será derramado
sobre aqueles que receberam a incumbência de governar sobre o povo com justiça
e negligenciaram ou distorceram esse papel, e, no segundo caso, que fugindo da
acusação de blasfêmia por arrogar-se Filho de Deus, Jesus demonstrou que ímpios
no passado haviam sido denominados pelo próprio Deus como “deuses” e “filhos do
Altíssimo”, o que, por inferência, o confere plena legitimidade para atribuir
tais títulos a Si, visto que, longe de qualquer injustiça, Ele era aquele
“santificado” e “enviado” pelo próprio Pai ao mundo (v. 36). Assim, estes
textos não podem ser utilizados verdadeiramente para ensinar que os homens são
de alguma maneira do mesmo tipo do Criador – pequenos deuses – , como ensinam
os líderes do Movimento da Fé.
REFERÊNCIAS
BOOR, W. de. Evangelho de João I: comentário esperança. Curitiba: Editora
Evangélica Esperança, 2002.
BRUCE, F. F. The Gospel & epistles of
John. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing
Company, 1983.
CALVIN, J. Commentary on Psalms.
Grand Rapids: Christian Classics Ethereal
Library, volume 3, 1999.
CARSON, D. A. O comentário de João. São Paulo: Shedd
Publicações, 2007.
HANEGRAAFF, H. Cristianismo em crise. Rio de Janeiro:
CPAD, 2004.
HARMAN, A. Salmos: comentários do Antigo Testamento. São Paulo: Editora
Cultura Cristã, 2011.
HARRIS, R. L.; ARCHER JR., G. L;
WALTKE, B. K. Dicionário internacional
de teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Edições Vida Nova, 2008.
HENDRIKSEN, W. João: comentário do Novo Testamento.
São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004.
KIDNER, D. Salmos 73-150: introdução e comentário. São Paulo: Edições Vida
Nova, 2008.
MACDONALD, W. Comentário bíblico popular: Novo
Testamento. São Paulo: Mundo Cristão, 2008.
________________. Comentário bíblico popular: Antigo
Testamento. São Paulo: Mundo Cristão, 2010.
NODA, J. I. Somos deuses?: o que alguns televangelistas realmente estão
ensinando. São Paulo: Facioli Gráfica e Editora Ltda., 1997.
STRONG,
J. Strong’s
hebrew dictionary. Albany: The
Ages Digital Library Reference, version
1.0, 1999.
WALLACE,
D. B. Gramática grega: uma sintaxe
exegética do Novo Testamento. São Paulo: Editora Batista Regular do Brasil,
2009.
[1] Acadêmico do curso de Bacharel
em Teologia pela Escola Teológica Charles Spurgeon.
[2] Disponível em http://www.cephasministry.com/kenneth_copeland.html. Acesso em 13 de
maio de 2013, às 10:30 hs. “You don't have a god in you, you are
one”. Todas as citações de Copeland mencionadas neste ensaio
podem ser encontradas neste mesmo endereço eletrônico.
[3] “Gods
reason for creating Adam was His desire to reproduce Himself. I mean a
reproduction of Himself. He [Adam]
was not a little like God, he was not almost like God, He was not subordinate
to God even [...] Adam is God manifested in the flesh”
[4] Bruce escreve que “os intérpretes
judaicos estavam divididos (como outros intérpretes têm estado divididos desde
então) sobre a questão de se aqueles mencionados nesses termos por Deus são
seres celestiais ou juízes humanos” [“Jewish
interpreters were divided (as other
interpreters have been divided sice then) on the question whether those addressed in these terms by God are
celestial beings or human judges”].
[5] “angels, X exceeding, God (gods)
(-dess, [...]), X (very) great, judges, X mighty.”
[6] A BÍBLIA SABRADA. Tradução de João Ferreira de Almeida. 2. ed. rev.
e atual. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.
[7] “God has invested judges with a sacred
character and title [...] but he, at
the same time, shows that this will afford no support and protection to wicked
judges.”